USP oferece curso gratuito de Programação para mulheres e pessoas não-binárias

Inscrições acontecem até o dia 10 de abril e as aulas começam no final do mês 

Quem se identifica com o gênero feminino ou como uma pessoa não-binária e que esteja cursando ou já concluiu o ensino médio, pode se inscrever até o dia 10 de abril no curso de programação oferecido pela Universidade de São Paulo (USP). 

Uma das maiores universidades públicas da América Latina está oferecendo de forma gratuita o curso Meninas Programadores: introdução à programação com Python, uma iniciativa que visa desenvolver habilidades de programação em meninas e pessoas não-binárias.

Com as aulas começando no dia 27 de abril, das 14h às 17h, a única exigência da universidade, além da continuidade/conclusão dos estudos, é acesso a internet, já que as aulas são online. O curso terá duração de um mês, terminando no dia 25 de maio. 

Todas e todes que fizerem até 75% das atividades terão direito ao certificado de conclusão do curso emitido pela USP. A iniciativa, que em 2024 chega a sua 26° turma, é oferecida pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). As atividades são ministradas exclusivamente pelo Google Meet e pelo Google Classroom, além de outras plataformas específicas de programação. 

Para saber mais informações sobre a atividade e fazer a inscrição, basta acessar o site. No momento de preencher o formulário no Sistema Apolo da USP, é imprescindível que os participantes se atentem a todos os itens solicitados pela universidade. 

É necessário informar um email – que precisa estar correto, pois é por ele que os alunos vão receber as informações sobre o curso, além de comprovante de matrícula para quem ainda está cursando o ensino médio e certificado de conclusão para quem já finalizou os estudos. 

Sobre o curso 

Chegando a sua 26° turma, o curso de programação aplicado pela USP é uma criação da professora Maria da Graça Pimentel, que também ministra as aulas e oferece ajuda às participantes, tudo isso com ajuda de uma equipe de bolsistas, tutores e tutoras voluntárias, que trabalham no plantão de dúvidas. 

De acordo com Maria da Graça, mais de mil alunas do Brasil e do exterior já concluíram o curso de introdução à programação.