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RME Acelera: Conheça as mulheres selecionadas para a edição de 2021 do programa

Criado em 2018, visando potencializar o desenvolvimento de negócios e startups fundadas por mulheres, o RME Acelera é uma iniciativa da Rede Mulher Empreendedora, com o apoio dos parceiros Canary, Bossanova, Anjos do Brasil, Iporanga Ventures, Maya Capital, Ace Startups, Vox Capital e BMA Advogados.  Com duração de 7 meses, aulas e mentorias que focam […]

Publicado em 5 de novembro de 2021

Criado em 2018, visando potencializar o desenvolvimento de negócios e startups fundadas por mulheres, o RME Acelera é uma iniciativa da Rede Mulher Empreendedora, com o apoio dos parceiros Canary, Bossanova, Anjos do Brasil, Iporanga Ventures, Maya Capital, Ace Startups, Vox Capital e BMA Advogados. 

Com duração de 7 meses, aulas e mentorias que focam nas áreas de finanças, marketing, liderança e vendas, o programa de aceleração gratuito e equity free, foca na inclusão de mulheres no ambiente empreendedor, facilitando a conexão com possíveis investidores. Para a edição 2021 do RME Acelera, as selecionadas pelo programa contam aqui suas histórias.

Softsul Sistemas

Aline de Oliveira, natural de Rondonópolis, Mato Grosso, resolveu aproveitar o polo de produção rural localizado em sua região e desenvolveu, junto ao seu sócio e marido, um software específico para produtores de semente. “Tudo começou com um software mais abrangente, mas, com o passar do tempo, nós identificamos necessidades mais pontuais dos produtores de semente. Fizemos melhorias e hoje temos o Softsul Sistemas, com mecanismos que atendem cada necessidade individual dos nossos clientes”, explica ela. 

Para Aline, inserida em um  meio majoritariamente masculino, a RME foi um ponto de apoio necessário durante o período de quarentena, “na área de tecnologia e no agro, ser mulher é algo muito complexo. Então eu fui atrás de uma rede de apoio, encontrei a RME, fiz muitos cursos e quando abriram as inscrições do Acelera, eu resolvi me inscrever e não perder essa oportunidade incrível”, completa Aline.

Severinas

Foi buscando, de certa forma, uma rede de apoio feminina, que Fernanda Voltan criou o Severinas. “O Severinas surgiu como uma plataforma de mão-de-obra feminina voltada para manutenção. Em uma reunião de fim de ano da empresa que eu trabalhava, nós recebemos uma das fundadoras do Manas, e, depois de um comentário que ela fez, falando que sempre que precisavam de um serviço, ela mesma fazia, por não se sentir segura com um homem desconhecido, eu me questionei onde estavam as mulheres que sabem fazer esse tipo de serviço”, conta ela, “e descobrimos que elas trabalhavam como diaristas e não sabiam como vender serviços que eram feitos, normalmente, por homens”. 

Com experiência na área de marcenaria e vendas, Fernanda criou o projeto que resulta no Severinas como é hoje, “um aplicativo, com diversas profissionais, como faxineiras, babás, arquitetas, personal organizers, que tem espaço para mulher que quer contratar um serviço e oferece recursos para aquela que quer vender sua mão-de-obra”.

bnyou

Da mesma forma que venda de mão-de-obra não era uma novidade para Fernanda, o empreendedorismo também não é novidade para Gabriella Garcia. Advogada por formação, ela também estudou Bussiness para realizar seu sonho. “Eu estudei fora e assim que voltei para o Brasil, eu já voltei com a ideia de abrir minha startup, a bnyou, um marketplace que foca nos profissionais de beleza, oferecendo todas as ferramentas para que eles consigam vender seus serviços, desde capacitações até a conexão com os clientes”, conta ela. E, provando que a rede de apoio entre mulheres é grande e forte, Gabriella relembra que o primeiro contato que teve com o programa foi através de um grupo de empreendedoras, seguidoras da RME, “a sede de conhecimento é muito latente quando você está no início de um negócio e eu acredito que participar deste programa vai me ajudar muito.”

UX para Minas Pretas 

Para a paulistana Karen dos Santos, designer com extensão em UX Design, o empreendedorismo é parte de sua vida desde sempre, “eu já ajudei minha mãe a vender bala de coco, já vendi canecas e outros personalizados em uma lojinha virtual, já tive uma pequena agência com um amigo, onde fazíamos sites e outras coisas, atendendo pequenos negócios, mas tudo sempre para complementar a renda. Hoje, trabalhar com empreendedorismo de impacto e social é um pouco diferente”, relata Karen. 

Para investir em seu sonho, Karen começou como muitas mulheres, conciliando o trabalho fixo com o desenvolvimento do próprio negócio. “Começando como uma busca por mulheres para um grupo de estudo, quando eu estava transicionando da área de tecnologia para design, o UX para Minas Pretas foi de 300 para 1500 mulheres e pretendemos expandir essa comunidade para além do eixo Rio-São Paulo, nos espalhando mais ainda pelo Brasil, para que essa rede tão acolhedora, onde falamos mais do UX Design, como nossas questões como mulheres negras, possa atingir ainda mais mulheres”, finaliza Karen.

Vendi Com Elas

O crescimento de mulheres empreendedoras no Brasil é um fato relatados a alguns anos por entidades da área, inclusive na pesquisa anual do Instituto RME. Larissa Emy Hayashi faz parte desta estatística e, junto de suas duas sócias, Adriana e Bruna, elas abriram o Vendi Com Elas. “Pensando em como as pessoas estão com um pouco menos de dinheiro e, querendo reaproveitar as roupas boas, fashions, do momento, que já existem, e incentivando a moda consciente, o brechó trabalha com a ideia de que peças que uma pessoa já não quer mais, podem interessar outra pessoa”, explica Larissa. E, ao comentar com uma amiga que ela estava em busca de conhecimento sobre finanças, como alavancar vendas, “eu me inscrevi no Acelera faltando dois dias para o fim das inscrições. E desde que o programa começou, a experiência tem sido incrível”, finaliza ela.

Eco-B-Fit

Com a visão de ajudar sua comunidade, a professora e doutoranda Lindalva Rocha, que se define como uma “apaixonada por conhecimento e tecnologia, quando empregada de forma sustentável”, viu a oportunidade de corrigir falhas e evitar desperdícios na cadeia produtiva do coco babaçu. A renda gerada “desde a produção artesanal até a industrial, é destinada a comunidades majoritariamente lideradas por mulheres. Então, o meu negócio visa aproveitar esses resíduos, transformando-os em produtos destinados a pessoas com restrições alimentares como intolerância à lactose e a doença celíaca”, explica ela. Admiradores de longa data da RME, acompanhando tanto as redes sociais, como o site, Lindalva e sua equipe sentiram “como se fosse um sonho realizado participar desse programa. Ter a oportunidade de alavancar e acelerar nosso negócio através da RME que ajuda tantas mulheres só me faz querer agradecer.”

Flink

Através da busca por conhecimento, fase fixa na vida de uma empreendedora, Livia Furtado entrou de cabeça no empreendedorismo para desenvolver o aplicativo Flink. “Para começar eu fui fazer uma pesquisa nos supermercados da região, para saber como funcionava o fluxo de mercadorias, depois procurei a rotina de uma startup para saber qual era o caminho em comum entre elas e, em 2020, comecei a trabalhar em full time no desenvolvimento da Flink”, explica Livia, que decidiu se inscrever no RME Acelera atrás do que a “troca de experiências com outras empreendedoras, com visão de mercado, pode me proporcionar”, completa ela.

Guapeco

Assim como Livia criou seu negócio pensando na experiência de compra do seu cliente, Martha Rodrigues desenvolveu a Guapeco tendo a mesma visão, mas se direcionando a outros seres vivos: os pets. Graduanda em Administração e com experiência profissional em startups, Martha foi influenciada pela cultura acolhedora dos lugares que trabalhou, “culturas que acreditavam que se as pessoas estão, felizes, os negócios prosperam com elas. E, entre os benefícios oferecidos, o plano de saúde que eu tinha estendia-se para familiares de 1° grau, mas eu não consegui usar porque somos eu, minha mãe, que já tinha plano médico, e minha irmã pet, uma gata”, relembra. 

Por já ter contato com um felino, Martha resgatou o Muttley, gato que hoje pertence ao seu sócio, “e eu adquiri uma dívida gigantesca para cuidar dele. Na época, ele era como um filho para mim, que se tivesse plano de saúde, teria evitado grande parte dos meus gastos”. Assim nasceu a Guapeco, um benefício empresarial que funciona como plano médico para tutores com pets. “O diferencial do nosso serviço é que os custos não são definidos pela quantidade de pets. Então se um tutor tem um, dois, três ou mais pets, ele vai ser cobrado apenas por um plano de saúde”, explica Martha, que contou também o plano de expansão para São Paulo e outras cidades do Sudeste já está em progresso.

Black Purpurin

Apesar de vir de uma família que nunca falou ou incentivou o empreendedorismo, Raquel Souza já navegou bastante pelas águas do ramo. Antes de fundar a Black Purpurin, ela já teve duas lojas de sapato. Em um momento da vida, que ela decidiu repensar sua carreira e direção da loja, após enfrentar um câncer, “eu pedi uma luz para Deus! E um dia, depois de muito pensar sobre o que eu queria fazer da vida, eu sonhei que fazia bolsas, uma coisa que não era o que eu gostava. Eu era apaixonada por sapatos”, Mas foi através das bolsas, feitas em 3D, que Raquel lançou, em 2018, a Black Purpurin, marca de bolsas e acessórios exclusivos e conscientes.”Agora nosso objetivo é aumentar a produção e acolher mulheres com conhecimento sobre impressão 3D e impactar mais ainda a moda brasileira, porque a impressão 3D no Brasil é muito usada na área ortopédica para criação de próteses, mas não tão visada na moda”, completa ela.

Color Brinque

Farmacêutica especializada em cosméticos, Sabrina Branquinho, sempre pensou em empreender, mas não tinha “A” ideia que a estimulasse a abrir o seu próprio negócio. “Em uma época que eu brincava muito com os meus sobrinhos, eu acabei criando uns produtinhos para gente brincar na hora do banho”, conta. 

Morando em cidades diferentes, a brincadeira criada na hora do banho virou tradição divertida nas visitas que ela fazia aos sobrinhos. E assim, uma oportunidade nasceu. “Com o incentivo do meu marido, eu fiz pesquisa de mercado, para ver se tínhamos uma chance de negócio em mãos, e não encontrei produtos similares que vendessem aqui no Brasil. Então desenvolvi as fórmulas dos meus produtos, escolhi a fábrica para a produção deles e lancei a Color Brinque”, completa Sabrina.

Para acompanhar as Aceleradas, o RME Acelera e outros cursos do IRME, acompanhe as redes sociais da Rede Mulher Empreendedora.