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Qual mensagem a sua imagem comunica?

Entenda o poder da imagem e como ela é associada à sua vida profissional

Publicado em 14 de novembro de 2022

Quando pensamos em abrir uma empresa, uma das primeiras coisas que passa pela nossa cabeça é: quero um nome bacana! Entendemos o público-alvo, definimos  a persona, desenhamos um plano de ação estratégico e, então, começamos a construir e trabalhar a identidade visual que ela vai assumir – ainda que tudo de forma caseira e em passos lentos.

Fazemos tudo isso porque sabemos que a imagem da empresa é importante e que estas escolhas a levarão para um ou outro caminho. Queremos que seja algo memorável, marcante e que tenha a presença que nosso esforço merece.

Não é para menos, nós somos seres visuais! Reagimos instintivamente às cores, texturas, linhas e formas. Para se ter ideia, fazemos isso desde a época das cavernas quando era preciso saber o que era ou não seguro, se precisávamos correr ou ficar quieta esperando um pouco.

O fato é que prestamos muita atenção em todos os aspectos  que envolvem nosso negócio, queremos ter sucesso e visibilidade. Afinal,  trabalhamos para isso. Mas quando aparece a oportunidade, muitas vezes deixamos de considerar que a nossa imagem pessoal também transmite uma mensagem. E quem nunca, pela correria do dia a dia, foi a uma reunião, encontro ou workshop “do jeito que deu”? Até porque, o que importa é a empresa, certo? Na verdade, não é bem assim. 

Você, enquanto profissional, é a sua empresa. Sei que lendo agora parece óbvio, mas me diz: você tem olhado para sua imagem pessoal com o carinho que ela merece?

A partir da comunicação não-verbal (e aqui entram tom de voz e o visual), seu interlocutor cria uma ideia se vai credibilizar sua mensagem ou não. E isso ocorre em segundos! 

Vou te dar meu exemplo. Eu neguei isso por anos. Era jovem, estudada, determinada e decretei que ninguém ditaria as regras de como me vestiria – até porque, naquele contexto, eu era a sócia da empresa e, como tal, não tinha ninguém para opinar sobre as roupas que eu escolheria usar.

O que eu não fazia ideia era de que se existisse um ruído lá naquele primeiro impacto, a mensagem final não chegaria com a mesma força. Se a menina de vestido florido plissado, camisa jeans amarradinha, tênis vermelho e rabo de cavalo soubesse disso, talvez teria conseguido aproveitar melhor muitas portas abertas durante aqueles anos.

Reflito sobre isso hoje e penso que nós mulheres enfrentamos tantas batalhas duras para conseguir visibilidade, equidade de gênero no ambiente corporativo e trazer resultados que refutamos qualquer relação com a estética. É como se fosse algo fútil de “eu sou boa demais no que faço, minha roupa não faz diferença”. Quase como se uma coisa não pudesse andar junto com a outra, ainda mais numa pressão estética que dita padrões de beleza inalcançáveis e que minam nossa verdadeira beleza.

Mas não precisamos dos extremos. A libertação vem quando você entende que a sua imagem comunica para além da estética, que ela se soma aos resultados, que ela abre portas e te ajuda a chegar mais longe. E que isso não é sobre padrões, caixinhas ou se “fantasiar de empresária”, mas é sobre mostrar para o mundo a sua verdade, alinhada a todos os seus objetivos. 

Imagens pessoal e profissional não precisam (e não devem) ser conceitos distantes e separados, ainda mais nesse momento em que buscamos sinergia entre estes dois universos e vivemos o empreendedorismo na sua loucura diária de  metas e realizações de sonhos. 

E como faz isso? Comece pelo autoconhecimento, sabendo o que é importante para você com quem você está falando. Conheça as diretrizes de estilo, os códigos de vestimenta e aprimore seu visual com escolhas conscientes do que funciona para você.

Cuide da sua imagem como você cuida do seu negócio. Vista-se hoje para a posição que você se vê daqui três ou cinco anos. Esta é a energia que vai te dar força e visibilidade para você correr atrás de cada um dos seus porquês.

Domine seu estilo.

ARTIGO ESCRITO POR

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Formada em design, atuei na área de publicidade por 12 anos, quando encerrei as atividades da minha sociedade para viver a maternidade. Abri uma loja de acessórios e foi por meio dela que conheci a consultoria de imagem.

Carol Blessa Consultora de Imagem e Estilo