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Quais os impactos de fortalecer o empreendedorismo feminino no Brasil? Estudo do Itaú revela números expressivos

Material faz parte da nova edição do Relatório Anual da instituição financeira; o volume de operações de crédito para empresas de mulheres proprietárias atingiu aproximadamente R$ 3,1 bilhões de reais   Com o objetivo de entender a composição da carteira de crédito de empresas compostas, majoritariamente, por mulheres, além de evidenciar a importância do fomento […]

Publicado em 10 de maio de 2019

Material faz parte da nova edição do Relatório Anual da instituição financeira; o volume de operações de crédito para empresas de mulheres proprietárias atingiu aproximadamente R$ 3,1 bilhões de reais

 

Com o objetivo de entender a composição da carteira de crédito de empresas compostas, majoritariamente, por mulheres, além de evidenciar a importância do fomento ao empreendedorismo feminino no Brasil, o Itaú Unibanco realizou um estudo de mensuração dos investimentos nessa frente ao longo do ano de 2018. O material integra a nova edição do Relatório Anual do Itaú, que o banco disponibiliza a partir dessa terça-feira, 30, através do site https://www.itau.com.br/relacoes-com-investidores/relatorio-anual/2018

 

Realizado pelas áreas de Sustentabilidade e Finanças do banco, e assegurado pela PwC, o estudo mostra que:

 

• Clientes que participam do programa Itaú Mulher Empreendedora apresentam maior limite de crédito e menor probabilidade de inadimplir do que os demais correntistas

 

Em estudos anteriores, verificou-se que as mulheres participantes do Itaú Mulher Empreendedora apresentam aumento de margem financeira, margem de serviços, faturamento e melhora nos indicadores de crédito. Em uma nova pesquisa, divulgada em janeiro de 2019 e refletindo o ano anterior, notou-se que isso se mantém: as clientes correntistas que participam do programa apresentaram, em média, um limite de crédito máximo global 77% maior do que os outros correntistas (controlando-se por risco de mercado e faturamento). O limite de crédito é correlacionado à intensidade de interação do cliente com o banco, ou seja, o uso mais intenso de produtos do banco de uma maneira saudável afeta positivamente os limites de crédito.

 

Além disso, essas empreendedoras apresentam menor probabilidade de inadimplência em relação aos outros clientes do banco, confirmando o resultado apresentado no estudo anterior: o programa gera impactos positivos tanto para as empreendedoras participantes, quanto para o banco. Adicionalmente, essas empreendedoras mostram-se satisfeitas com nossos serviços (índice de satisfação de 86%).

 

• Volume de crédito concedido para empresas lideradas por mulheres

 

A instituição monitorou a evolução da carteira de crédito e firmou parcerias com bancos multilaterais, com o objetivo de ampliar o acesso a crédito para pequenas e médias empresas. Em 2018, o volume de operações de crédito para empresas compostas, majoritariamente, por mulheres (mais que 51% de participação societária), atingiu aproximadamente R$ 3,1 bilhões de reais, mais do que o dobro da carteira em 2016, que atingiu R$ 1,4 bilhão de reais.

 



 

• Grau de empoderamento

 

Pelo primeiro ano, o Itaú mediu características como o grau de liderança e empoderamento das empreendedoras. Com uma metodologia baseada em estudos acadêmicos sobre o tema e adaptada à realidade vivenciada pelas empreendedoras brasileiras, foram entrevistadas 507 pessoas.

 

Banco em transformação

 

A nova edição do Relatório Anual do Itaú reporta dados de 2018 e têm como tema central “Um banco em transformação”. Os documentos apresentam 10 temas: Integridade e ética; Transformação digital; Satisfação de clientes; Criação de valor; Gestão de riscos; Diversidade; Gestão Ambiental; Inclusão e orientação financeira; Cidadania corporativa e Experiência do colaborador. Além disso, mostram como estas questões estão alinhadas com os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU.

 

“Mais do que a criação de valor financeiro, por meio de nossas iniciativas e da geração e distribuição de riqueza entre colaboradores, governo e acionistas, nossos relatórios mostram a criação de valores não tangíveis para os demais stakeholders e, consequentemente, para a sociedade”, diz Alexsandro Broedel, diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores do Itaú Unibanco.