PING-PONG com a RME: Contando suas histórias no primeiro livro de Ana Fontes, empreendedoras inspiram outras mulheres
Empreendedoras comentam sobre suas participações e temáticas abordadas no livro “Negócios: um assunto de mulheres”
Publicado em 29 de abril de 2022
Reunidas aqui para contar sobre suas participações no livro “Negócios: um assunto de mulheres”, nove empreendedoras falam também sobre o impacto de Ana Fontes no empreendedorismo feminino e o que esperam para o futuro desse ramo.
RME: Como foi participar do primeiro livro da Ana de uma maneira tão especial quanto contando sua história?
Alice Salvo: Foi uma alegria imensa. Eu participo da Rede Mulher Empreendedora desde o dia zero. Estava lá quando a RME era apenas uma ideia, participei dos encontros pioneiros entre mulheres empreendedoras, presenciei perrengues, mas nunca vi a Ana esmorecer. Pelo contrário, a capacidade agregadora só aumentava. Paixão, determinação, capacidade de execução e resiliência foram os ingredientes desse livro e espero que ele inspire muitas outras mulheres, empreendedoras de negócios e da vida.
Andréa Carvalho: Uma alegria e uma honra. Sou só gratidão pela Ana e por toda trajetória na RME. Existe aqui uma empreendedora AA e DA. (risos) Antes da Ana e depois da Ana. A participação minha e das outras mulheres mostra a jornada que Ana vem construindo, que é colocar luz em todas nós. Ela é assim, quer ver todas brilhando com ela e com a Rede.
Fabiana Rolim: Ser convidada pela Ana para esta participação foi uma linda surpresa: senti o reconhecimento e acolhimento da minha história. Compreendi que sim, também posso levar o meu melhor e mostrar à comunidade de mulheres donas de si que, mesmo em meio aos desafios é possível atingir passo a passo os seus objetivos e crescer.
Fernanda Nascimento: É uma honra participar desse livro, que sei que chegará a tantas empresas lideradas por mulheres como uma alavanca para o crescimento ou talvez para um novo fôlego. Muitas vezes foi na RME ou através da Ana que encontrei coragem e força para seguir. Se minha história ajudar a levar essa força mais longe, consigo de alguma forma devolver o tanto que recebi.
Juliana Martins: Participar do primeiro livro da Ana foi uma honra. Quando ouvi falar da Ana pela primeira vez me parecia uma referência bem distante, apesar das semelhanças como ambas sermos mulheres e empreendedoras, não fazia ideia de que ela é uma pessoa tão humilde e que um dia estaria tão próxima e aprenderia tanto diretamente com ela. Ela e sua equipe realmente olha para outras mulheres, ouvem e trabalham duro para mudar nosso ecossistema.
Heloisa Motoki: Contar e relembrar a minha história de empreendedorismo foi voltar em vários momentos de decisão que me fizeram chegar onde estou hoje. Relembrar também como a Ana e a Rede Mulher Empreendedora foram e são importantes na minha vida e essa conexão que nós construímos ao longo destes mais de dez anos vai além dos nossos negócios.
Marcela Quiroga: Vivemos histórias juntas, da faculdade de Propaganda e Marketing, que fizemos juntas, sempre no mesmo grupo de trabalho, e conhecendo toda a dedicação da Ana, para entregar os trabalhos com qualidade e dentro do prazo, até hoje, atuando como Mentora e Voluntária na RME.
RME: Para você, qual a importância que esse livro ganha ao reunir dados, que expõem a realidade da mulher empreendedora, e ainda as aconselha?
Alice Salvo: O livro conseguiu traduzir em palavras o que a mulher empreendedora vivencia no seu dia a dia. Ao reunir dados, pesquisas e contar diferentes histórias, a obra fez um retrato fiel da realidade da mulher empreendedora com diversos obstáculos e desafios, mas também com conquistas e superação. É fácil se identificar e absorver os ensinamentos e conselhos importantes transmitidos naquelas páginas.
Elizandra Cerqueira: Esse livro é muito importante, porque traz exemplos reais e próximos da realidade de milhares de mulheres empreendedoras. Ele é uma leitura fácil e está recheado de exemplos de sucesso. Ana deu voz para mulheres empreendedoras e traz muita representatividade na leitura.
Fernanda Nascimento: Num momento em que as redes sociais muitas vezes criam a falsa realidade de sucesso fácil e glamour no empreendedorismo, é importante saber que há um caminho a ser percorrido e que ele é tortuoso. Ao mesmo tempo, entender que há compensação quando se trabalha certo, com determinação e foco, é encorajador. Saber que deu certo com outras empreendedoras, que já estiveram onde estamos hoje, nos mostra que vale a pena continuar na jornada.
Marcela Quiroga: O livro chama a atenção para o que é real, mas pode passar desapercebido: a força de cada mulher que empreende. Fazendo uma analogia com as marés, o livro contextualiza os movimentos, que podem parecer pequenos no começo, mas quando constantes, causam grandes impactos. O movimento de mudança do status quo, da empregabilidade, do estímulo a continuar lutando e o movimento de renda, tão importante para continuar a se desenvolver.
Paula Bazzo: Eu já ouvi muito falarem “para que separar finanças femininas? Finanças é tudo igual” e não é. A realidade masculina e feminina nesse universo é muito diferente. E quando falamos de empreendedorismo feminino, o impacto trazido para famílias, para a sociedade é diferente. O livro consegue trazer, com dados, as razões dessa diferença. Eu me sinto muito mais segura em conversar sobre tudo isso, sabendo que tenho dados que me respaldam nesse meio.
RME: O que você espera para o futuro do empreendedorismo?
Andréa Carvalho: Espero melhores oportunidades para todas as mulheres. Sejam as empreendedoras, as executivas, as donas de casa. Onde quer escolhermos estar, que sejamos valorizadas e reconhecidas.
Elizandra Cerqueira: Eu espero uma trajetória mais justa para nós mulheres, principalmente para nós empreendedoras da favela. Empreender não é um mar de rosas e essa luta é ainda maior nas comunidades. Quero um dia saber que eu contribuí para uma sociedade melhor, mas inclusiva, acessível e feliz. Onde, nós mulheres somos tudo o que desejamos ser.
Fabiana Rolim: Espero que o empreendedorismo seja fortalecido como oportunidade, não como alternativa à necessidade. Que as pessoas percebam a empreendedora não como uma aventureira, o que reduz a visão do seu negócio a um “bico”, mas como a possibilidade de desenvolver seu potencial e impactar na sua comunidade, na economia local.
Heloisa Motoki: Eu espero que no futuro o empreendedorismo tenha menos burocracia, que possamos pagar impostos mais justos e que isso se reverta para a sociedade. Que a entrada neste mundo seja pela oportunidade, de poder se preocupar em criar soluções, ter qualidade de vida e poder proporcionar qualidade de vida, para nossa família e para aqueles que dependem direta e indiretamente dos nossos negócios.
Juliana Martins: Que continuemos avançando e liderando negócios que prosperam e mudam o mundo.
Paula Bazzo: Eu vejo que ainda existe a visão de um universo competitivo, mas eu também vejo crescer o universo da colaboração. A RME traz exatamente esse novo olhar, que sim, podemos contribuir um com o outro, onde pessoas da mesma área podem compartilhar e aprender juntas. E eu desejo que essa colaboração seja muito mais que uma expansão, que o 1+1 seja muito mais do que 2.