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Itaú Unibanco e Instituto RME impactam mais de 44 mil mulheres com o programa “Empreenda e Renda”

A iniciativa gerou R$ 230 mil de renda direta para os negócios das mulheres capacitadas O Instituto RME, organização da sociedade civil de apoio a projetos de Geração de Renda para Mulheres com foco em empreendedorismo feminino, e o Itaú Unibanco, por meio do programa Itaú Mulher Empreendedora, desenvolveram o “Empreenda e Renda” – programa […]

Publicado em 4 de setembro de 2024

A iniciativa gerou R$ 230 mil de renda direta para os negócios das mulheres capacitadas

O Instituto RME, organização da sociedade civil de apoio a projetos de Geração de Renda para Mulheres com foco em empreendedorismo feminino, e o Itaú Unibanco, por meio do programa Itaú Mulher Empreendedora, desenvolveram o “Empreenda e Renda” – programa focado no desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres em situação de vulnerabilidade social, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do País.

O objetivo inicial da iniciativa era capacitar 30 mil mulheres, mentorar 150 e apoiar financeiramente 115 empreendedoras, mas devido à alta procura o número de mulheres capacitadas ultrapassou a marca de 44 mil. Além de ofertar um conteúdo baseado em desenvolvimento pessoal e técnico, o programa também apoiou aceleração de pequenos negócios liderados por mulheres e ofertou capital semente de R$ 2 mil para negócios selecionados. O programa foi realizado tanto presencialmente quanto online, entre 2023 e 2024.

Tatcher de Ceita Encarnação da Cruz, produtora artesanal de alimentos saudáveis, e uma das participantes da aceleração, destacou a importância do programa para o seu desenvolvimento como empreendedora. “Tive a oportunidade de receber mentorias valiosas, que me permitiram aprofundar ainda mais meu conhecimento sobre o meu negócio, especialmente em áreas como Marketing Digital, Finanças e Vendas. Além disso, tive o privilégio de conhecer ferramentas que me ajudarão a vender meus produtos e captar futuros clientes, criando um diferencial significativo para a minha empresa”, afirma.

“Entendemos que, ao apoiar e fomentar o empreendedorismo feminino, estamos não apenas criando oportunidades de geração de renda, emprego e independência financeira para as mulheres, mas, também, gerando impacto positivo para a economia local e potencial de geração de empregos. Há mais de 10 anos, o Itaú Mulher Empreendedora gera impacto significativo na vida de milhares de mulheres que possuem ou querem ter o seu próprio negócio”, comenta Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco.

Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora e do Instituto RME, reforça a importância do apoio às mulheres: “Quando uma mulher vence, vence a sociedade como um todo. Uma sociedade mais justa e mais inclusiva passa por apoiar as mulheres. A autonomia econômico-financeira das mulheres é o propósito do Instituto RME, e termos aliados como o Itaú nos motiva a seguir em frente.”

Capacitações

O Instituto RME implementou a metodologia e iniciou o processo seletivo das organizações sociais parceiras com três delas: Associação de Juventudes, Cultura e Cidadania – AJURCC, de Campina Grande – Paraíba; Associação das Mulheres Indígenas Ticuna – AMIT, em Benjamin Constant – Amazonas; e Mulheres Guerreiras de Camaragibe – MGC, em Camaragibe – Pernambuco.

Ao todo foram oferecidos cinco eixos temáticos na plataforma RME, nas Organizações Sociais e através de aulas ministradas pelas multiplicadoras. Os conteúdos foram ministrados online (plataforma RME), presencialmente com as organizações sociais e fortalecidos pelas multiplicadoras, representantes da RME nessas regiões, que ofereciam aulas contextualizadas e compreensivas.

“O projeto foi importante para meu crescimento pessoal e profissional, por meio dele entendi o que realmente é o empreendedorismo e como organizar meu negócio para ter estabilidade financeira e acreditar no crescimento do meu negócio. Foi possível compartilhar dificuldades do nosso cotidiano, e durante a capacitação me senti apoiada para achar as soluções profissionais adequadas e possíveis, o que nos tranquiliza a enxergar possibilidades de sucesso”, é o que explica a empreendedora, Juana Katarinny, de Campina Grande.

Mentorias e Capital Semente

Na segunda fase do programa, foram realizados três processos seletivos que resultaram na mentoria para 150 mulheres. Essas empreendedoras tiveram a oportunidade de trabalhar com especialistas em áreas como Modelo de Negócios, Finanças, Vendas e Marketing, recebendo orientação personalizada e especializada.

Na terceira e última fase, foi lançada uma nova rodada de seleção, dessa vez para o recurso financeiro de R$2 mil. Foram apoiados 115 negócios diretamente, promovendo o desenvolvimento econômico e social desses negócios selecionados.

Perfil das empreendedoras

O programa impactou não apenas brasileiras, mas também mulheres refugiadas, com as venezuelanas representando 12% das participantes. Quanto ao recorte racial, as mulheres negras foram a maioria, com 70% de participação. Mulheres brancas somaram 26%, enquanto amarelas e indígenas compuseram pouco mais de 4%. A maioria das participantes é solteira (57%), enquanto casadas representam 32%. Aproximadamente 75% das mulheres possuem filhos.

Escolaridade:

  • Ensino médio: 39,33%;
  • Ensino Superior: 32,53%;
  • Pós-graduação: 11,18%.

Faixa etária:

  • 34 a 42 anos: 33,51%;
  • 25 a 33 anos: 29,07%.

Distribuição Regional:

  • Norte: Amazonas tem o maior percentual de mulheres impactadas, com quase 10%;
  • Nordeste: maior percentual, com quase 50%. Apenas Pernambuco registrou 21%;
  • Sudeste: São Paulo representa 11%
  • Sul e Centro-Oeste: Rio Grande do Sul tem aproximadamente 3% e Goiás cerca de 2%.

Sobre o Instituto RME

Fundado em 2017, o Instituto Rede Mulher Empreendedora, apoia e auxilia projetos e iniciativas que empoderam mulheres em situação de vulnerabilidade social, incentivando a independência financeira e o poder de decisão pessoal. Acreditamos que quando uma mulher é empoderada financeiramente, ela não muda só a realidade de sua família, mas também a da sociedade, pois quando elas possuem negócios que dão certo, investem em suas comunidades, especialmente, para ocorrer um contínuo desenvolvimento, pois acreditam no poder colaborativo para melhorar o mundo.

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ARTIGO ESCRITO POR

Assessoria de Imprensa