IRME comemora 4 anos de muitas histórias e mulheres transformadas
Conheça histórias de participantes e colaboradores de alguns dos projetos mais marcantes do Instituto Criado com o intuito de promover a autonomia econômica das mulheres para que elas possam ser donas de suas vidas e negócios, o Instituto Rede Mulher Empreendedora completou 4 anos no último domingo, 8 de agosto. “Por sentir a […]
Publicado em 13 de agosto de 2021
Conheça histórias de participantes e colaboradores de alguns dos projetos mais marcantes do Instituto
Criado com o intuito de promover a autonomia econômica das mulheres para que elas possam ser donas de suas vidas e negócios, o Instituto Rede Mulher Empreendedora completou 4 anos no último domingo, 8 de agosto. “Por sentir a necessidade de ampliar nossa parte social, criei o Instituto RME e, com isso, recebi doação do Google Foundation para capacitar 135 mil mulheres de todo Brasil até o fim de 2020. Nós participamos também da Conferência Global W20, grupo associado ao bloco econômico G20, para ajudar na luta pelo fim da desigualdade”, comenta a fundadora, Ana Fontes.
Com aproximadamente 224 mil mulheres impactadas pelo IRME, a luta para que o número de mulheres empoderadas, empreendedoras e independentes continue crescendo é constante. O projeto mais recente do Instituto, o Programa Elas Prosperam, parceria com a VISA, foi encerrado com sucesso na sexta-feira, 06/08, ao premiar 3 mulheres empreendedoras com um capital semente de R$10.000 cada.
A continuidade das atividades do Instituto só é possível porque as mulheres continuam procurando os cursos de capacitação oferecidos pelo Instituto e porque a equipe por trás de todos os projetos continua motivada a ajudar cada vez mais mulheres a se tornarem independentes. Como Célia Kano, Diretora de Projetos, lembra, discutir “quais dores as mulheres mais vivem e como podemos criar novas capacitações, mentorias, ações para apoiar elas a superarem esses desafios” faz parte do desenvolvimento dos projetos do Instituto e é uma das etapas mais importantes em todo o processo.
Entre os projetos mais marcantes do Instituto, o Ela Pode está entre os mais citados pois “é um projeto onde o foco não é o negócio em si, mas sim o fortalecimento de mulheres que por diversos motivos se distanciaram delas mesmas e de seus desejos[…]. O programa traz sensibilização, reflexão, autoconhecimento e transforma essas mulheres as levando para a ação.” comenta Caroline Moreira de Aguiar, Coordenadora de Conteúdo da RME. E o resultado deste cuidado pode ser visto nos agradecimentos presentes em depoimentos como o da Daniela Polati, participante do Ela Pode. Ela conta que “durante os dias de treinamento eu me senti verdadeiramente empoderada, motivada e capaz. Decidi me atualizar para atuar na minha área de formação e o Ela Pode tem grande responsabilidade nisso. Me fez acreditar que eu sou capaz de retomar minha carreira após 10 anos afastada.”
Beatriz Leite, que é Analista de Projetos do RME, lembra do Heróis Usam Máscara porque “foi um projeto totalmente ‘fora da curva’ do que fazemos aqui, criado na pandemia para apoiar as pessoas, que deu muito trabalho, mas seu impacto foi inimaginável. Ele bateu vários recordes e ainda teve um grande impacto: produziu doze milhões de máscaras em quatro meses, remunerou mais de seis mil costureiras de todo o Brasil e ainda distribuiu gratuitamente as máscaras para mais de 160 organizações sociais e públicas.” Ela lembra ainda que o projeto ganhou o Prêmio Folha de Empreendedorismo Social em 2020. Este projeto ajudou tantas mulheres dos mais variados lugares pelo Brasil e as histórias delas acabaram sendo as mais tocantes possíveis. Como comenta Dionísia dos Santos, de 58 anos, que se viu totalmente sem renda com a chegada da pandemia. Com o fechamento do comércio e filhas desempregadas, ela se viu totalmente sem renda. Através da Associação de Capacitação e Instrução de Economia Solidária do Povo (ACIESP), ela ficou sabendo que tinha um programa de geração de renda disponível. Assim, ela e as filhas se inscreveram no projeto e conseguiram gerar renda suficiente para criar uma reserva. “Sem esse projeto, não sei o que seria da minha vida”, conta.
O Instituto trabalha ainda com voluntárias que ajudam a estruturar e manter os projetos funcionando da melhor forma possível para atender todas as necessidades das participantes. Cintia Lima, Analista de Relacionamento da RME, conta que quando está “em contato com as mulheres da ponta, consigo sentir um pouco a transformação nas vidas das mulheres, fazendo com que todo trabalho faça sentido.”
A história do Instituto está além dos números conquistados. Está junto das mulheres que foram salvas de dificuldades financeiras, emocionais e até físicas. E é sempre com o objetivo de ajudar cada vez mais mulheres, da maneira que for necessária, que o Instituto Rede Mulher Empreendedora seguirá lutando para que toda mulher escolha e conquiste seu “futuro melhor”.
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Conheça mais parte da equipe do IRME:
“O projeto que mais me marcou foi o Ela Pode. Ver mulheres de vários estados do país unidas por um único propósito, de levar conhecimento para mulheres em vulnerabilidade social é muito lindo!” – Debora Oliveira, Designer
“Com toda certeza foi o Heróis Usam Máscara! Foi onde tudo começou. Trabalhar no HUM me permitiu conhecer melhor o trabalho do Instituto e fazer parte disso mudou completamente minha visão sobre inúmeras coisas. Me fez enxergar o prazer no trabalho!” – Sabrina Santos, RH
“Gosto da oportunidade de poder ajudar mulheres, que vão ajudar seus filhos e sua família” – Cinara Mansara, Coordenadora Financeira
“O IRME tem um objetivo lindo, e desde que eu descobri que trabalhar por uma causa é o que faz meu coração bater mais forte, lá eu encontrei um propósito…Eu adoro ver quanta mudança acontece com tantas mulheres, seja com as voluntárias, empreendedoras e todas as participantes. Até comigo tive a mudança fazendo os cursos, participando das trocas e conhecendo tanta gente potente. “- Najara Szabo, Gerente de Relacionamento
“O programa que mais me marcou foi o Ela Pode. Ele retrata de maneira muito concreta o quanto as mulheres podem atingir quando trabalham juntas.” – Marina Gurgel, Gerente
Karina Souza Quenis é jornalista. Seu Trabalho de Conclusão de Curso foi uma pesquisa crítica acerca do olhar que a grande mídia tem sobre corpos femininos negros e as narrativas sobre eles construídas. Apaixonada por conhecimento e curiosa para entender mais sobre o mundo, segue estudando sobre comportamento, colorismo e mídia.