Cresce o número de mulheres em cargos de liderança
Pequenas e médias empresas saem na frente quando o assunto é mulheres em posições de liderança O novo estudo da Talenses Group em parceria com a Insper, o Panorama Mulheres, revelou que em 2023 17% dos cargos de CEO atualmente são ocupados por mulheres, e 21% delas estão presentes nos conselhos administrativos. Iniciado em 2017, […]
Publicado em 29 de abril de 2024
Pequenas e médias empresas saem na frente quando o assunto é mulheres em posições de liderança
O novo estudo da Talenses Group em parceria com a Insper, o Panorama Mulheres, revelou que em 2023 17% dos cargos de CEO atualmente são ocupados por mulheres, e 21% delas estão presentes nos conselhos administrativos. Iniciado em 2017, a pesquisa tem como intuito mostrar o crescimento e a presença feminina em cargos de diretoria executiva, presidência, vice e em conselhos de administração.
O estudo busca observar, igualmente, o impacto da diversidade de gênero quando mulheres estão em cargos de liderança.
Outras pesquisas, como as organizadas pela Rede Mulher Empreendedora por meio do LAB, mostram que elas têm presença forte, cerca de 21%, em setores como artesanato, beleza e cosméticos e vestuário e acessórios. Houve, da mesma forma, um aumento da presença feminina em cargos de liderança nas áreas de indústria, com 29% de mulheres ocupando esses espaços. Esse número foi recolhido pelo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Pequenas e médias empresas se destacam nesse cenário
Enquanto houve um aumento expressivo – mas ainda longe do ideal – em empresas de grande porte, as companhias consideradas de pequeno e médio porte saem à frente nesse cenário. Dentro desse ecossistema, as mulheres representam 35% e 33%, respectivamente, nos cargos de liderança.
Desafios pela frente
Comparado com cenário de 10, 20 anos atrás, é inegável que houve um avanço para as mulheres. Mas, infelizmente, nem tudo são flores. Os números são ótimos, mas as empreendedoras ainda têm que lidar com várias questões que remontam ao passado e a um cenário machista.
Muitas relatam que já enfrentaram discriminações de gêneros, de vários tipos, dentro do ambiente de trabalho. Dificuldade em conseguir recursos e financiamentos, salários desiguais, jornada dupla, dificuldade em conciliar vida pessoal e trabalho e a falta de representatividade em cargos de liderança são outros problemas enfrentados por elas.