Confira como foi a live sobre vendas com três grandes especialistas do ramo
No dia 9 de abril, a fundadora da RME, Ana Fontes, mediou um importante debate entre Lucia Haracemiv, fundadora e CEO da DNA de Vendas, Sandro Magaldi, palestrante, escritor e co-fundador meuSucesso.com, e Marcela Quiroga, especialista em vendas com mais de 30 anos de experiência na área comercial. Confira abaixo os principais pontos abordados. […]
Publicado em 28 de abril de 2020
No dia 9 de abril, a fundadora da RME, Ana Fontes, mediou um importante debate entre Lucia Haracemiv, fundadora e CEO da DNA de Vendas, Sandro Magaldi, palestrante, escritor e co-fundador meuSucesso.com, e Marcela Quiroga, especialista em vendas com mais de 30 anos de experiência na área comercial. Confira abaixo os principais pontos abordados.
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Desafios da quarentena
Lúcia começou o debate falando de como as vendas praticamente pararam, mas que mesmo diante do cenário é importante que a empreendedora não paralise. “Em todos os negócios existe um tipo de estratégia, mesmo que você não possa executar, ou seja, vender agora, o que você não pode fazer é paralisar! Veja o que você consegue entregar agora e o que você pode vender para entregar depois.”
Neste momento, ela também destacou a importância de entrar em marketplaces (lembrando que a RME tem um onde você pode inscrever seu negócio gratuitamente) e conhecer as tecnologias e as estratégias que você pode usar a seu favor.
“Você precisa que estar em todos os canais, tanto no off quando no on. Mas para o marketplace, precisa pensar se faz sentido que o seu negócio esteja lá. Entenda como funciona essa ferramenta, inclusive logisticamente. Talvez fazer uma parceria para fazer entregas, compense mais do que pagar as taxas do marketplace. Lembrando que existe marketplace para tudo: roupa de criança, artesanato, artes, grandes empresas, etc…”, disse.
Sandro recomendou que o empreendedor e a empreendedora respire e foque no que pode ser feito agora. “Se você fizer algo, pode ser que dê certo, mas se você não fizer nada, nada dará certo! Houve reversão de expectativas, não dá para usar a mesma régua do mês passado: se você vendia 10, mas agora vende 5, fique feliz tem gente que esta vende 1!”
Segundo ele, o momento pede que o empresário pare de olhar o mundo com seus próprios olhos e passe a olhar com os olhos do cliente, lembrando sempre da empatia e o cuidado de resolver um problema: “você não vende água, você mata a sede.”
Ele falou também da importância de criar um relacionamento de valor com o cliente. Pense em como você pode ajudá-lo neste contexto e provocou: como você quer ser visto e lembrado quando essa crise passar?
Marcela alertou que fechar o negócio pode ser perda de oportunidade e aconselhou: o que a empreendedora precisa fazer é trazer o cliente para o centro da conversa e se modificar, tem que me apaixonar mais por quem vai atender e menos pelo produto.
O consumidor diferente no pós pandemia?
Segundo Lucia, o atual momento pode ser comparado com as guerra, onde mudanças de valores, crenças e hábitos de consumo foram observados. Ela diz que a experiência modela comportamentos, mas insights vão surgir, independente da duração da pandemia. A crise, de acordo com Lucia, vai catalisar a transformação digital e as pessoas serão obrigadas a aprender e se inserirem nesse ambiente de modo geral.
Sandro concorda ao dizer que apesar de essas ferramentas estarem disponíveis há tempos, agora as pessoas estão migrando para o digital. É importante não perder o ritmo e buscar entender o que está acontecendo com o mundo do cliente, assim você consegue perceber o que ele busca, quais são as tendências no mercado e virar especialista no universo do seu cliente, mais do que especilista do seu produto/serviço.
Como ir atrás sem ser oportunista?
Sandro fez uma provocação: “O que você vende tem valor? Se você tem dúvidas, isso é um problema.” Se o que você está oferecendo tem valor, que é diferente de preço, é importante definir qual será a sua abordagem com o cliente. Esse é o diferencial.
Lúcia sugeriu que a empreendedora responda às seguintes perguntas: 1. Quais problemas o meu cliente tem? 2. Onde ele vai buscar a informação para ter a solução? 3. E eu sou a fonte de informação desse cliente?
Marcela finalizou dizendo que este é o momento das marcas mostrarem para o consumidor quem se interessou e quem é interesseiro. Mostrar a empatia e ser genuíno com o cliente é essencial para as vendas.