Dia Internacional da Igualdade Feminina 2024: Avanços e Desafios na Luta pela Igualdade de Gênero

Data teve um importante papel no direito ao voto para as mulheres

No dia 26 de agosto, celebramos o Dia Internacional da Igualdade Feminina, uma data crucial para refletir sobre a luta pela igualdade de gênero. A data, que foi oficialmente estabelecida em 18 de agosto de 1920, foi um marco significativo ao conceder o direito ao voto às mulheres. Este dia oferece uma oportunidade para avaliarmos o progresso alcançado e os desafios que ainda enfrentamos para garantir a equidade de gênero globalmente.

O mundo evoluiu significativamente para as mulheres. Hoje, podemos votar, ocupar cargos em câmaras, congressos e até na presidência. Além disso, temos a liberdade de trabalhar, realizar procedimentos médicos como laqueadura, e abrir contas bancárias sem a necessidade da aprovação de parceiros. Mulheres estão cada vez mais presentes em posições de liderança em grandes empresas e em diversos setores. No entanto, a igualdade de gênero ainda está longe de ser alcançada.

Apesar das conquistas, a presença feminina em cargos de liderança e na política continua sendo uma minoria. A disparidade salarial entre homens e mulheres é um desafio persistente, mesmo quando mulheres possuem níveis de educação superiores. De acordo com o Relatório Global de Desigualdade de Gênero do Fórum Econômico Mundial de 2022, a paridade de gênero pode levar até 132 anos para ser alcançada se o ritmo atual de mudanças continuar.

Este cenário é ainda mais preocupante considerando que as mulheres representam cerca de 52% da população e estão à frente de 51% dos empreendimentos no Brasil. É crucial que a sociedade e as empresas adotem medidas para promover a igualdade de oportunidades e o salário justo para as mulheres. Se você tem uma empresa, é essencial oferecer a suas funcionárias oportunidades para cargos de liderança e garantir salários iguais aos de seus colegas masculinos.

É hora de abandonar o status de minoria, porque, de fato, as mulheres não são minoria em capacidade ou contribuição. A mudança começa agora, e todos nós devemos contribuir para um futuro mais equitativo e justo para as mulheres.

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